No ritmo das agulhas
"....entre o arreté e o arretado, um olho no gato outro no amado, vão-se compondo os poemas no ritmo das agulhas das palavras, essas mais que afiadas. um grande ser: tão veredas, que sabe que o principal está na travessia, não na entrada ou na saída, portanto no devir do texto, e não no próprio:
"no tempo de viver
a eternidade não existe mais"
o presente é iluminado pelo poema, estratégia de resistência, estratégia de existência. existimos mais durante o poema, desaprisionados numa dobra que a linguagem abriu para além de si. o poema como um barco possível (mesmo que bêbado). uma terceira margem, como um mar presente, dilacerado e devorante... (Prefácio de Carlos Moreira)
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Éditeur : | Editora Patua | Langue : | portugais brésilien |
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Genre : | Littérature | Sortie : | 10 mars 2015 |
Sous-genre : | Poésie | ||
Biographie
Pat Lau
Poemas sem nome sem batismo, sem Deus nem O Diabo; sem aqui nem la..entre eles.Entre dois mundos, entre dois nomes, entre dois mares um so poema sem nome.(o sagrado sim, mas pela Arte) ***Pat Lau que ja foi um dia Patricia Laura Figueiredo, depois Patricia laura até chegar nesta vontade de essencia feito o que fica de um poema. Se "Créer c'est "se" créer" como nos diz Rilke eu comecei criando e eliminando o excessos do meu nome (explicaçao dada para nao acharem que Pat lau é um pato vientamien ou uma alma tibetana desencarnada)